Eliza, a pioneira chatbot terapeuta (Artigo)


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Embora Eliza tenha sido um marco na história da inteligência artificial e tenha pavimentado o caminho para chatbots e assistentes virtuais modernos, o uso de chatbots AI também apresenta riscos e desafios.

Eliza foi criada na década de 1960 pelo professor de ciência da computação Joseph Weizenbaum do MIT. Ela foi pioneira em técnicas de processamento de linguagem natural e tornou-se um marco na história da inteligência artificial e da interação humano-computador.

O objetivo de Eliza era simular uma psicoterapeuta, conversando com os utilizadores em linguagem natural e tentando entender os seus problemas emocionais. Ela foi programada para reconhecer padrões de linguagem e fornecer respostas que pareciam ter significado e compreensão. Embora a tecnologia por trás de Eliza seja considerada rudimentar pelos padrões de hoje, a sua abordagem inovadora para a interação homem-máquina ajudou a pavimentar o caminho para chatbots e assistentes virtuais modernos.

Um dos principais riscos é a possibilidade de viés algorítmico. Os chatbots são programados por humanos e, portanto, refletem as crenças e preconceitos dos seus programadores. Se essas crenças e preconceitos forem discriminatórios ou tendenciosos, os chatbots podem perpetuar esses preconceitos e, assim, ser prejudiciais.

Além disso, os chatbots AI também podem ser usados para enganar ou manipular os utilizadores. Eles podem ser programados para fornecer informações enganosas ou para persuadir os utilizadores a tomar ações que não seriam do seu interesse.

Outro risco é a falta de privacidade. Os chatbots podem recolher informações pessoais dos utilizadores, como dados de localização, histórico de navegação na web e histórico de conversas. Se essas informações forem mal utilizadas ou caírem nas mãos erradas, elas podem ser usadas para fins mal-intencionados.

Por fim, os chatbots AI podem ser usados para espalhar desinformação e fake news. Eles podem ser programados para disseminar informações falsas ou para criar conteúdo enganoso. Isso pode ter consequências graves, especialmente em áreas como saúde pública e política.

Em resumo, os chatbots AI podem ser úteis e eficazes em muitas situações, mas é importante lembrar que apresentam riscos e desafios significativos. É crucial que os desenvolvedores de chatbots AI trabalhem para minimizar esses riscos e garantir que seus chatbots sejam justos, confiáveis e transparentes.

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